Bandeiras hasteadas
inflamam um sentimento
de orgulho civil.
Que nada!
São pedaços de pano colorido
oscilando ao vento de um céu poluído
sem significado algum.
Obs.: Fiz essa poesia quando trabalhava na Guarda Civil Municipal. Todos os dias, eu e mais dois colegas de farda, hasteávamos as bandeiras da cidade, do estado e da nação no Paço Municipal, em frente à biblioteca. Ato obrigatório que, talvez por ser corriqueiro e por acompanharmos um pouco mais de perto a política, perdeu totalmente o seu significado, tanto para mim e meus colegas ao lado do mastro, quanto para aqueles que passavam despercebidos pelos estandartes...
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