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Poeta, compositor, tímido, deslocado, romântico e contador de mentiras...

Arquivo poético

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Continência

Bandeiras hasteadas
inflamam um sentimento
de orgulho civil.
Que nada!
São pedaços de pano colorido
oscilando ao vento de um céu poluído
sem significado algum.



Obs.: Fiz essa poesia quando trabalhava na Guarda Civil Municipal. Todos os dias, eu e mais dois colegas de farda, hasteávamos as bandeiras da cidade, do estado e da nação no Paço Municipal, em frente à biblioteca. Ato obrigatório que, talvez por ser corriqueiro e por acompanharmos um pouco mais de perto a política, perdeu totalmente o seu significado, tanto para mim e meus colegas ao lado do mastro, quanto para aqueles que passavam despercebidos pelos estandartes...

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