As águas passaram e o
rio ficou
Os peixes passaram e o
rio ficou
Os barcos passaram e o
rio ficou
Ficaram as pedras
Ficaram as margens
Ficamos nós esperando
As águas voltarem
Ficamos nós
petrificados nas margens
E o que fica no adeus é a saudade
Às vezes somos como o
rio
Que vê tudo passar
Outras vezes,
Somos as margens e as
pedras
Que ficam pelo caminho
E quantas vezes somos
como as águas
E passamos sem perceber
o rio
As margens, os peixes,
os barcos, as pedras?
Às vezes não vemos o
amor
E por ser cego,
Ele também
Quase sempre não nos
vê.
As águas passaram
Os peixes passaram
Passaram os barcos
Ficaram as pedras
Ficaram as margens
Ficou a saudade de
alguém que partiu
Ficou um vazio
E o rio que virou
estrada
Nossa essa poesia é pura verdade, as vezes a nossa vida passa e agente nem viu que passou. .. muito linda
ResponderEliminarFeliz pelo seu comentário, Monica. Nem sempre é nossa culpa não perceber o que se passa e o que fica do que passou. Na maioria das vezes o mundo nos obriga a correr ou vendar os olhos. Assim perdemos muitas paisagens e pessoas que cruzam o nosso caminho.
Eliminar