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Poeta, compositor, tímido, deslocado, romântico e contador de mentiras...

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Frutos da tarde

Tristeza típica, comum;
Daquela que nos abraça em um fim de tarde sem razão.
O sol se esconde atrás do horizonte de concreto
Enquanto a alegria se dissipa do meu ser.

Tristeza íntima, ordinária;
Aquela que nos visita sem avisar.
A lua já se mostra em sua brancura
Enquanto o pranto me afoga em meu próprio lençol.

Tão breve não parte
E insidiosa me reparte ao meio.
De cor cinza tinge meu quarto
E em cacos me fere no espelho.

Mas não me mata nem me instiga ao fim;
Em seu tempo vai embora
Como veio, sem razão.

O que fica são os olhos ofuscados,
Alguns versos em vermelho
E talvez uma canção.


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