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Poeta, compositor, tímido, deslocado, romântico e contador de mentiras...

Arquivo poético

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Aqui já tem “jente”

Estava escrito na parede
Em letras tortas e tinta spray
A cor negra denunciava o luto
E a ignorância no erro de português.

Quem são eles
Oriundos de uma única terra,
Terra sem leis,
Terra de muitas terras?

Há pressa dos senhores
Ficando para o futuro
O que devia ter sido feito ontem

Não sei o que mais entristece:
Se a frase no muro,
O aviso para outros
Ou o teto de estrelas.


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